sábado, 23 de maio de 2015

Encontros de sexta-feira no Pibid: sempre uma formação continuada!


Oba! Chegaram finalmente as camisetas do Pibid! As gurias da Pedagogia aproveitaram para tirar esta foto coletiva durante o Seminário sobre Cultura africana que ocorreu na FACCAT.


Nas sextas-feiras, o Pibid da Educação Infantil sempre aproveita para realizar atividades de formação continuada. Numa delas, aprenderam um pouco sobre instrumentos musicais indígenas e africanos. Isso contribui para que as acadêmicas bolsistas possam pensar em seus próprios projetos, aproveitando os conhecimentos adquiridos nas formações como esta. 


Na sexta-feira que antecedeu o Dia das Mães, recebemos, inclusive, a visita de nosso Diretor Delmar Backes, que veio trazer a todas as mamães pibidianas lindas flores!


A Coordenadora do Pibid do Subprojeto da Educação Infantil da Pedagogia sempre traz alguma nova reflexão para as acadêmicas bolsistas pensarem em práticas inovadoras e significativas para as crianças. Como é importante estar em formação continuada!

Seminário de Cultura africana e afro-brasileira


A fim de capacitar os acadêmicos bolsistas Pibid de todas as licenciaturas da FACCAT, ocorreu, no dia 22 de maio de 2015, um Seminário sobre Cultura Africana e Afro-brasileira.



Além das professoras da FACCAT do Curso de História, Doutoras Elaine e Doris, situarem a temática historicamente, alguns pibidianos trouxeram exemplos práticos do que já estão realizando neste ano nas escolas parceiras, para trabalhar as relações étnico-raciais.


O Seminário ocorreu à tarde e à noite, na FACCAT.


Para finalizar as reflexões do dia, o Grupo Abadá Capoeira, além de palestrar sobre a origem da Capoeira, apresentou-se com seus integrantes, proporcionando momentos de muita alegria entre todos os pibidianos.


 Foi um dia de muitas reflexões sobre as relações étnico-raciais, enfocando-se a Consciência Negra!


"Omo: o rio da liberdade!" - Que história é esta?


Esta semana, na E.M.E.I Alice Maciel, foi de muitas descobertas e aprendizagens.


A turma viajou num mundo de faz de contas com a cultura africana!



 As Pibidianas Deise, Andrea, Lisandra e Luciane contaram a história do “Omo: o rio da liberdade” (Coleção raízes africanas), e de alguns dos habitantantes que moravam em suas redondezas, dentre eles, duas crianças Sadhiki (Fiel) e Ayana (Bela flor).


Eles traziam a pintura, uma das culturas africanas ensinada pelo seu povo, criavam máscaras de todas as cores e pintavam seu corpo também.


O Projeto "Crianças de todas as cores", está sendo muito significativo, pois está gerando diferentes descobertas e aprendizagens por parte dos pequenos!


 Junto com as professoras e com Sadiki e Ayana, personagens do livro, os alunos confeccionaram máscaras bem coloridas e diversificadas, mas com o uso de materiais recicláveis e simples, como jornal, cola e balão.
  

 As crianças demonstraram grande interesse pela atividade, e pelos personagens da história!


Ah, como é bom descobrir culturas diferentes!!!



sexta-feira, 22 de maio de 2015

Cultura indígena também na EMEI Azaleia!




E lá pela EMEI Azaleia as práticas com o Projeto "As influências da cultura indígena nos dias atuais" continuam.

 

Claudia Simone Borba, Evandra Borba, Jaqueline Adams e Silvana Mattarollo Pithan estão desenvolvendo muitas atividades legais!


O plano aplicado teve grande significado para os pequenos, que puderam conhecer as artes indígenas e sentir como os índios faziam e fazem seu grafismo corporal e suas cerâmicas. 

 
Com materiais adaptados para a faixa etária em jogo, as pibidianas possibilitaram que as crianças pudessem conhecer esses tipos de expressão artística indígena e, depois, brincar e criar suas próprias expressões inspiradas nas obras que conheceram.  


Como são os instrumentos musicais indígenas?

Ao chegar à EMEI Bem Me Quer, para aplicar o projeto sobre a cultura indígena, as acadêmicas bolsistas Pibid Cristiane e Elisane foram bem recebidas pelos professores e pela turma.




A turma estava ansiosa para saber o que elas iriam apresentar.
Estavam sentados em roda, no momento em que todos se apresentaram. 




O projeto teve início com o conhecimento e a manipulação de instrumentos musicais indígenas. As acadêmicas perguntaram às crianças o que elas sabiam sobre os índios. Dessa primeira ação, surgiu um cartaz, confeccionado coletivamente sobre o que já sabiam e o que queriam conhecer sobre a cultura indígena.
Eles sabiam que os índios cantavam e dançavam em rituais que envolviam todos da tribo. Assim, todos aprenderam a canção indígena O Epo Ita To Epo, dançando e cantando.



As crianças puderam aprender algumas coisas através da conversação provocada pelas acadêmicas, como os hábitos que adotamos, a partir da interação com cultura indígena, como retirar da natureza a matéria prima para produzir artesanato (como os instrumentos trazidos pelas acadêmicas), o hábito de tomar banho diário, dormir em redes, ornamentar-se com adereços como colares, o uso de plantas medicinais, etc.


As crianças demonstraram muito interesse em participar das atividades e a curiosidade em manusear os instrumentos musicais foi tão grande, que as pibidianas tiveram que deixar para outro momento outras atividades que planejaram para esta aula.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Diversidade cultural germânica


 
Para a realização do segundo encontro sobre a diversidade e a cultura germânica, as pibidianas Raquel e Franciele contaram com a participação especial da professora Nelci.
 
 
 Nóvoa (1997) afirma que a troca de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formando.
A professora Nelci é do município de Igrejinha, conhece bem o dialeto alemão e foi participante do primeiro grupo de dança alemã do município.
 
 
Iniciando, então, com ensinamentos das saudações alemãs, a professora proporcionou momentos de aprendizagem do dialeto alemão e apresentou peças do vestuário feminino para a turminha do maternal.  Questionados sobre a cultura da Alemanha e sobre algumas palavras germânicas, responderam que não conheciam, mas, no momento que ensinados, foram bem participativos e tentavam pronunciar as palavras.
 
 
As pibidianas convidaram as crianças para cantar parabéns em português e, logo após, a professora Nelci ensinou como cantar a música do parabéns em alemão.
 
Após esse momento foi apresentado um livro com publicação na Alemanha que mostrava gravuras infantis e contava historinhas alemãs. Uma das curiosidades que mais chamou atenção  das crianças foi ao saber que a Alemanha é um país muito  frio e, que para alegrar as casas ,usa-se pinturas nas janelas.
 
 
Para Lima (2009,p. 06-07) é necessário
[...] o reconhecimento da diversidade cultural, étnica, religiosa que permeia o tecido social, criando espaço de encontro entre as diferentes culturas, possibilitando o diálogo e a troca de experiência entre os diferentes sujeitos a fim de favorecer, tanto a compreensão mais aprofundada das diferenças culturais, quanto a reconstrução de valores, hábitos e saberes entre os sujeitos.
Para finalizar o encontro, as pibidianas convidaram  e instigaram a turminha com uma brincadeira de origem alemã: "passa anel". As crianças já conheciam a brincadeira, porém  somente cantavam o versinho em português.  Foram surpreendidos no meio da brincadeira com o verso no dialeto alemão, ficaram entusiasmados e tentavam pronunciar a  sua maneira o verso.
 
 
Quanto ao trabalho cultural, o Referencial Curricular Nacional da Educação propõe que:
 A pluralidade cultural, isto é, a diversidade de etnias, crenças, costumes, valores etc. que caracterizam a população brasileira marca, também, as instituições de educação infantil. O trabalho com a diversidade e o convívio com a diferença possibilitam a ampliação de horizontes tanto para o professor quanto para a criança. Isto porque permite a conscientização de que a realidade de cada um é apenas parte de um universo maior que oferece múltiplas escolhas. Assumir um trabalho de acolhimento às diferentes expressões e manifestações das crianças e suas famílias significa valorizar e respeitar a diversidade, não implicando a adesão incondicional aos valores do outro. (BRASIL. 1998, p. 77)

sábado, 16 de maio de 2015

Reconhecer as características de uma cultura começa pela reflexão sobre a diversidade!


Iniciando as atividades na EMEI Bem Me Quer, na turma do maternal, as Professoras Pibidianas Franciele e Raquel proporcionaram momentos de ludicidade e aprendizagem sobre a importância de trabalhar a diversidade cultural com as crianças.


 As Pibidianas deram início ao projeto com uma peça teatral de mesa utilizando fantoches representando os personagens da história " Com quem será que eu me pareço" de Georgina Martins.


 O conto é destinado a todas as crianças, de todas as raças, cores, feitios e maneiras de ser, pois ele leva a questão para o zoológico da cidade. Na história contada, são os bichos que olham o mundo em torno de si e buscam semelhanças que os ajudem a formar sua identidade.


Afinal, a criança, às vezes, se sente meio diferente e, nessas horas, se perguntam - Será que existe alguém parecido comigo? Para reconhecerem as diferenças e semelhanças entre os colegas, foi utilizado um espelho e cada aluno pode observar: cor da pele, cor dos olhos, cor do cabelo, se tem fisionomia de algum familiar, entre outras características.


Foram disponibilizados para as crianças os fantoches utilizados no teatro, para que elas pudessem selecioná-los de acordo com suas características (cabelo, cor da pele, olhos). E, ao interagir, as crianças foram se identificando com alguns personagens dizendo: - Esse é bem parecido com o colega, pois tem o cabelo arrepiado, e esse é parecido comigo, tem a pele escurinha...


As Pibidianas distribuíram várias folhas de papel camurça nas cores de tons da pele. E cada criança escolheu a sua cor, podendo se auto retratar na mesma. Aos poucos, elas reconheceram a Diversidade Cultural e perceberam que somos todos diferentes e, ao mesmo tempo, possuímos algumas características semelhantes aos colegas.


Após esse momento, as Professoras Pibidianas questionaram e introduziram a cultura alemã, envolvendo-os de uma maneira espontânea e participativa. As crianças foram dizendo as características de uma pessoa de origem germânica e identificando alguns colegas da turma que tem a pele clarinha e que gostam muito de dançar. 


Associaram muito a cultura germânica à festa da  Oktoberfest, que ocorre em Igrejinha, justo a cidade de nossa escola parceira Bem Me Quer! Olha como as vivências cotidianas são importantes referências para as crianças!


“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” -  Nelson Mandela