segunda-feira, 26 de junho de 2017

E a Camila se despede do Maternal!

No penúltimo dia de aplicação do projeto de musicalização, as bolsista pibidianas Luciane e Conceição (que interpretou a personagem Camila) realizaram uma rodinha com as crianças do Maternal 2, para relembrar tudo que foi realizado durante o projeto. Após o diálogo com a turma, convidaram as crianças para  dançarem uma música e pediram que elas prestassem atenção nos comandos dados durante a canção. Por exemplo: pular com uma perna só, pular alto, rodopiar, e assim por diante.


Em seguida, as bolsistas propuseram que a turma fizesse uma fila, para que passassem uma bola por debaixo de suas pernas. As crianças não poderiam deixá-la cair. E quando a bola chegasse  no último colega, eles deveriam correr para ficar no primeiro lugar da fila e, assim, dar continuidade à brincadeira.


Após as brincadeiras,  a turma foi divida  em grupos e as acadêmicas bolsistas estenderam um TNT com furos no meio e, junto com o TNT, trouxeram uma bolinha, que deveria ser lançada para cima, ao som de uma canção, e deveria ser protegida por um grupo, para não cair no furo do tecido, ao passo que outro deveria tentar fazer com que a bola passasse pelo buraco. Foi uma diversão só!


Na culminância do projeto, a pibidiana Luciane entrou na turma do Maternal com a boneca confeccionada pela turma, cujas crianças decidiram colocar o nome de Maria Paçoca, e explicou que haveria uma festa em que todos os amigos de Camila estariam presentes. As crianças deveriam, então, relatar como foram feitos cada um dos amigos de Camila, juntamente com a família.


Após os relatos da turma, a pibidiana Luciane, apresentou a Mãe de Camila, representada pela acadêmica bolsista Pibid Adriana, que veio contribuir com a culminância deste lindo projeto. Em seguida, a mãe de Camila avisou que se esqueceu de um bolo no fogo e saiu da sala correndo. As crianças ficaram surpresas, mas ainda faltava alguém ali e, em seguida, começaram os questionamentos: "Mas, cadê Camila ?"


As acadêmicas, então, convidaram a turma para realizar uma trilha, respondendo perguntas sobre respeitar o próximo, até que todos pudessem desvendar o mistério sobre onde se encontrava a Camila.


Camila recebeu as crianças no saguão da escola com uma passarela, para realizarem um desfile e convidou as crianças para que eles apresentassem seus amigos. E, para finalizar, a mãe de Camila chamou a turma para a festa, pois os bolos estavam prontinhos!


Foram muitas as aprendizagens durante este projeto: organização, comida saudável, amizade, muita expressão pela música, entre vários campos de experiência vivenciados. As crianças adoraram e foram participativas em todas as atividades!


terça-feira, 20 de junho de 2017

Oficina de Rap

O Rap é um movimento que nasceu nas periferias dos Bairros dos EUA e se espalhou pelo mundo como forma de protesto, resgatando a auto estima das culturas minoritárias, especialmente a afrodescendente, através da expressão da cultura Hip Hop. 


 Esta manifestação cultural tem sido encontrada também nos ambientes escolares. Através dela, as crianças e jovens comunicam-se, através de poesia e musicalmente, expressando ideias, ideais, desejos, protestos, enfim, ganhando um espaço de voz ativa!


Foi pensando nestes aspectos que no dia 02 de junho, o Pibid recebeu o cantor, compositor e produtor de Rap Abel kebach Ferreira para ministrar uma oficina e ensinar um pouco sobre a história desta manifestação cultural.


Na oficina, as acadêmicas exercitaram rimas, criaram poemas e realizaram improvisos, além de conhecer o ritmo do Rap, que tocaram com percussão corporal e instrumentos. 


Bases instrumentais, como pistas, também foram utilizadas para que as acadêmicas pudessem recitar seus poemas no ritmo do Rap.
Até batalha de Rap aconteceu na formação! A pibidiana Deise "foi lá e mandou a rima", batalhando com o organizador da oficina! Parabéns pela coragem e pelos belos versos, Deise! 


Além de todo o conhecimento adquirido, foi um momento de exercício de liberdade de expressão, descontração e aprendizagem musical. 


Pelas imagens, pode-se notar a alegria da turma, participando de uma formação com nosso convidado Abel, que conhece muito sobre o assunto, dedica-se profissionalmente à área e tem apenas 16 anos.


Valeu, Abel, a gente adorou tua oficina!

Formação sobre Psicopedagogia com Gabriela Maciel e Fernanda Pacheco



No dia 26 de maio, convidamos as Pedagogas e Psicopedagogas em formação, Fernanda Pacheco e Gabriela Maciel para realizarem uma formação sobre as funções do Psicopedagogo, tanto no consultório, quando nas escolas.


No momento desta formação do Pibid, que sempre ocorre nas sextas-feiras, as acadêmicas bolsistas puderam conhecer um pouco mais sobre esta importante profissão, que contribui para compreender os processos de aprendizagem, mapear dificuldades e atuar para ajudar as pessoas a construírem conhecimentos. 


Aliando a psicologia à pedagogia, o psicopedagogo, desta forma atua preventivamente e intervindo diante das dificuldades de aprendizagem nas escolas, desde a Educação Infantil. 


 Na formação, as palestrantes deixaram claro como os fatores emocionais podem intervir nos processos de aprendizagem e também diferenciaram o papel do psicopedagogo do papel do psicólogo e do pedagogo.  


A noite foi extremamente produtiva para a construção de novos saberes sobre uma área muito importante de atuação, para qualificar os processos de aprendizagem nas escolas (e fora delas). 

Formação do Pibid, com Daniele Guidotti, sobre Funções executivas e Habilidades Emocionais na Educação Infantil

Todas as sextas-feiras as acadêmicas bolsistas do Pibid da Faccat, subprojeto da Pedagogia - Educação infantil, reúnem-se para participar de formações especialmente organizadas pela Coordenadora Patrícia Kebach. 


As oficinas de formação deste primeiro semestre abrangeram temáticas como "Estudo sobre a Base Nacional Comum Curricular", "Oficina de Poesia", "Reflexões sobre as fases do desenvolvimento infantil", "Práticas de Contação de Histórias e Musicalização", "Reflexões sobre Ser professor", entre outras questões tão pertinentes para uma docência de qualidade.


No dia 19 de maio, recebemos a visita da Psicóloga em formação, Advogada e Mestre em Desenvolvimento Regional, pela FACCAT, Daniele Guidotti, que participa do grupo de pesquisa, na nossa instituição, sobre Neurociências, para nos brindar com uma ótima palestra sobre a importância de se desenvolver as Funções Executivas na Primeira Infância e modos de procedimentos para contribuir para o desenvolvimento das Habilidades Emocionais da criança pequena.


Com uma série de reflexões pertinentes, e exemplos práticos, a palestrante proporcionou às pibidianas o conhecimento de fatores que contribuem para que a criança possa progressivamente desenvolver o auto controle e a organização, através das atividades cotidianas na Educação Infantil, com o olhar atento, planejado e com objetivos específicos para isto. 


O Pibid agradece à palestrante pelo lindo momento e por toda o carinho com o qual interagiu conosco, compartilhando ideias extremamente importantes para a atuação com qualidade na Educação Infantil.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Um mundo de sensações no Berçário

Quando o assunto é a Educação de bebês, muitas são as dúvidas: o que será que podemos fazer para contribuir para o desenvolvimento dos campos de experiências dos pequeninos? Eles precisam apenas ser cuidados ou já podemos planejar ações que proporcionem interações e construções de conhecimento para esta faixa etária?
  

Segundo Piaget, os bebês estão no estádio sensório-motor e possuem grande capacidade perceptiva para atuar sobre o mundo. Foi pensando nestes aspectos que as acadêmicas bolsistas Carla e Raquel criaram o projeto "Um mundo de texturas e sensações", na E.M.E.I Bem Me Quer, para atuar com a turma do berçário I, no município de Igrejinha. 


As pibidianas desenvolveram esse projeto a fim de proporcionar o desenvolvimento das expressões, emoção, sensações, através de atividades lúdicas e da experimentação de diversos materiais. O tema do projeto surgiu a partir de um mapeamento da zona de interesse dos bebês. 
Os bebês, durante as intervenções propostas, manipularam, observaram, pesquisaram os objetos que foram disponibilizados com muito interesse, curiosidade e encantamento.

É fundamental para a criança dispor de um espaço provido de objetos com os quais possa interagir explorando, manipulando, experimentando com todos os sentidos as formas, texturas, cores, cheiros, sabores. Nesta faixa etária, ouvir, sentir, cheirar, degustar e ver são as formas pelas quais a criança vai se apropriando dos objetos de seu entorno. 


Foi exatamente dessa forma que os bebês puderam entrar em contato com as mais variadas intervenções, através das quais tiveram a possibilidade de interagir com diversos objetos e espaços. 


Os ambientes gerados desafiaram e convidaram os pequenos a brincar de forma livre, espontânea e significativa.


Precisamos levar em conta que, nesta faixa etária, as crianças precisam explorar livremente os materiais proporcionados pelos(as) docentes, já que o nível de atenção e as estruturas mentais dos bebês ainda estão em processo de desenvolvimento. Assim, atividades que demandem concentração exacerbada e controle de movimentação não serão bem vindas. 


A caixa dos tesouros foi uma atividade exploratória, que ajudou muito a desenvolver a coordenação motora fina, a criatividade e as sensações táteis. As crianças foram convidadas a explorar o material e interagiram com muito entusiasmo. 


Ao levarem lenços, para a brincadeira do "achou", as pibidianas proporcionaram um ambiente em que as crianças puderam exercitar as capacidades mentais de manter imagens mentalmente, o que Piaget chama de "objeto permanente", fenômeno que ocorre somente após os 8 meses de idade. As acadêmicas passaram os lenços sobre o corpo dos bebês  para proporcionar sensações táteis suaves e agradáveis. Algumas crianças, inclusive, imitaram as pibidianas, passando os lenços por seus próprios rostinhos, experimentando e interagindo ativamente durante a atividade. 


Na atividade com as "gelecas", as acadêmicas bolsistas colocaram nas mãos e nos pés dos bebês a substância e observaram as reações: os pequenos faziam caretas ao manusear o material, levaram à boca, pois estão na "fase oral" e apenas dois bebês não quiseram pegar, pois demonstraram medo ao interagir com a substância. Na semana seguinte, entretanto, no segundo encontro, perderam o medo e interagiram em todas as atividades. 


Na semana seguinte, as acadêmicas proporcionaram interação com gelatinas de diferentes cores e sabores.  Os bebês, primeiramente, observaram a novidade. Depois, aos poucos, foram mexendo e levando à boca, degustando, assim, os diferentes sabores disponíveis. 


Na atividade em que as acadêmicas criaram um túnel dos sentidos, os bebês exploraram texturas de algodão, lixa, tecido fofo, entre outros, e também brincaram com as aberturas em formas de janelinhas. A atividade visou a desenvolver vários aspectos, especialmente, a coordenação motora ampla dos pequeninos, que adoram explorar espaços que remetam ao útero materno, como caixas, túneis, tocas, etc. 



Quando exploraram o tapete das sensações, os pequeninos puderam desenvolver a percepção tátil, auditiva e visual, realizando várias descobertas a partir do deslocamento provocado pela ação de se arrastar e engatinhar. 


Atividades como essas são exemplos de como podemos instigar os bebês a explorar livremente o ambiente, desenvolvendo-os.


As acadêmicas bolsistas realizaram várias outras atividades durante este lindo projeto. Muitas outras possibilidades, portanto, fizeram parte do repertório de explorações dos bebês que puderam pesquisar novos sabores, cores, sons, texturas e aromas. Afinal, o bebê é um pesquisador e aprende muito com os estímulos e desafios que o ambiente escolar pode lhe proporcionar.
Que maravilha de projeto!!!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Última parte do projeto moradias

As pibidianas Franciele, Kellen e Nilza estão em pleno desenvolvimento com o projeto “Moradias: onde eu moro, mora a felicidade”.
Iniciaram as atividades com a dramatização da história “Os três porquinhos malcriados e o lobo bom” de Liz Pitom. Alguns alunos acharam muito engraçada a história!


 Após, convidaram as crianças para irem ao pátio da escola para procurarem gravetos, folhas secas e pedrinhas.


Quando voltaram para a sala, os alunos foram divididos em três e cada um recebeu um cartaz de papel pardo. Começaram, então, a confeccionar as casas dos porquinhos com os materiais encontrados no pátio.


 As crianças relataram que acharam muito divertido confeccionar as casas.

“A escola pode ser esse lugar seguro, que garanta uma vasta beleza e que propicie, no cotidiano, liberdade e relação de proximidade com a natureza. Pode também ser facilitadora, auxiliando a família a compreender a importância e o que a criança estará potencializando ao viver nesse ambiente, pois elas têm verdadeira paixão por espaços ao ar livre, em contato com elementos do mundo natural.” (ALBUQUERQUE 2017).


É foi com muita tristeza no coração que as acadêmicas bolsistas Franciele, Kellen e Nilza encerraram este lindo  projeto. 
Foram momentos de muitas trocas de aprendizagens. Com certeza sentirão muitas saudades da turma do Pré.


Iniciaram as atividades com uma aula de culinária. As crianças, com o auxílio das professoras, prepararam um bolo de mel delicioso.
Enquanto o bolo ficou assando, as Pibidianas questionaram as crianças se alguma conhecia abelhas. Alguns responderam que sim, porém outros nunca tinham visto uma. Perguntaram também onde elas moravam.


Em seguida, cada criança confeccionou a sua colmeia de abelha com plástico bolha.
Depois, os alunos degustaram o bolo preparado por eles mesmos. Hum... que bolo delicioso!


Então, chegou o momento da despedida! Os alunos relataram que sentirão muitas saudades das acadêmicas bolsistas, pois sempre traziam atividades e brincadeiras diferenciadas. As pibidianas, por sua vez, relataram que passaram por uma experiência única e sentirão muitas saudades também.


“Momentos assim fazem toda a diferença, e nós, como educadores, podemos fazer a diferença na vida das crianças. [...] Escolhemos ser professores [...] temos a responsabilidade política e humana de realizarmos nosso papel o melhor possível” (BARBIERI, 2012, p.11)

Musicalizando com a Camila

Mais uma vez teremos surpresas na Mochila da Camila!
As acadêmicas bolsistas Luciane e Conceição estão desenvolvendo o projeto “Musicalizando com a Camila” na turma do Maternal 2 da EMEI ALICE MACIEL no município de Taquara.

  
O projeto está sendo realizado conforme o interesse das crianças, contando com a participação da Camila, personagem principal que nasceu de uma contação de história em forma de canção, em todas as aulas. Neste dia, eles puderam apreciar mais uma surpresa na Mochila da Camila, que sempre exala um cheiro bom de merenda. Desta vez, eles se encantaram com o cheirinho do suco de morando que a Camila levou, para que todos degustassem, tornando o momento delicioso e agradável, já que fazia muito calor. Depois, as acadêmicas bolsistas dispuseram numa mesa todos os amigos da Camila, confeccionados em casa pelas crianças, com o auxílio dos pais, fazendo uma pequena exposição outros alunos da escola e os próprios pais das crianças pudessem apreciar. Esta exposição, é claro, foi gerada com a participação dos pequenos, que se mostraram encantados com os amigos da Camila que eles fizeram com a ajuda de suas famílias.
Em seguida, as pibidianas realizaram uma atividade com a turma, utilizando balões e incentivando a mobilidade corporal. Todos tiveram que dançar a música "Mochila da Camila" tentando não deixar os balões caírem no chão. Depois, ficaram em duplas com o balão no meio da barriga, também tentando não deixar que os balões caíssem, sempre cantando a música. Foi uma diversão só! Eles participaram ativamente de todas as atividades do dia. Ao final, as acadêmicas deixaram que as crianças  estourassem os balões, cada um do seu jeito, tornando a brincadeira mais divertida ainda.


 “A música que nos transmite sensações, emoção ao ouvir, cantar ou dançar, a música que nos aproxima das vibrações, ou da escuta musical é a mesma que dialoga com o corpo, que evoca a linguagem, cria fantasias e possibilita a toda pessoa descobrir-se a si própria e ao mesmo tempo se revelando ao outro, inserindo-se no convívio social.” (Lisardo, 2009).

Pequenos historiadores

No mês de maio, as pibidianas Carine Francieli e Talita Monique, a partir da zona de interesse das crianças, aplicaram o projeto “Pequenos Historiadores”, com a turma do MIIA da EMEI Azaléia de Parobé. Foi um projeto de grandes aprendizagens, pois depois de observado o interesse dos alunos por histórias, as pibidianas trabalharam a literatura, apresentando histórias de maneira diferenciada, na qual os alunos puderam desenvolver a autonomia, expressão corporal, reconhecimento do corpo, musicalização e a expressarem seus sentimentos.


Na primeira aula, as pibidianas trabalharam com o livro “A menina e o Tambor” da Sonia Junqueira. A contação da história foi feita juntamente com os alunos, pois o livro só continha imagens. Depois da construção da história, os alunos, juntamente com as pibidianas, recriaram o conto, encenando todos juntos, utilizando os objetos e instrumentos que haviam na história. Em seguida, ocorreu um passeio pela EMEI. Os alunos, como a personagem do livro, transmitiram alegria e amor, tocando os instrumentos musicais. Logo após, foram realizadas brincadeiras de mimicas e cantado músicas infantis com os instrumentos.


Na segunda aula, foi encenada a história do livro “Douglas quer um abraço”, de David Melling. A pibidiana Talita fez a contação do livro e os alunos, juntamente com a pibidiana Carine, encenaram a história: todos devidamente fantasiados dos personagens do conto. Depois, ocorreu um lindo gesto de amor, pois todos foram distribuir abraços pela EMEI. Logo após, foi feita a interpretação dos diferentes tipos de abraços. As acadêmicas bolsistas registraram esse momento, que depois virou um belo cartaz, que continha as fotos das crianças e as imagens do livro, representando os diferentes tipos de abraços. Para encerar a manhã, realizaram um lindo cartaz, obtendo os desenhos das pessoas que eles mais gostavam de abraçar.


Na terceira aula, as pibidianas apresentaram aos alunos o livro “Quem é ela?”, de Eliane Pimenta, o qual era feito de várias características que definiriam um personagem e, ao final, os alunos tentaram adivinhar sobre quem se tratava, expressando sua opinião com desenhos. Depois, ocorreu o momento da revelação: o personagem era uma mãe! Após, as pibidianas abordaram o assunto da família, pois era a semana do dia das mães, então, ocorreu uma conversa sobre este tema e, ao final, as crianças fizeram um belo desenho com massinha de modelar, para presentear seus familiares.  


Na quarta aula, as pibidianas realizaram a contação de história do livro “O mágico de Oz”, e ocorreu o ensaio da história, que foi apresentada no encerramento do projeto. Os alunos confeccionaram o cenário, a estrada de tijolos amarelos, que foi feita com diversos materiais com coloração amarelada, e o castelo, através da pintura livre utilizando tintas de diversas cores. Neste dia as pibidianas pediram a colaboração dos pais, para que na próxima aula, os alunos viessem fantasiados para o teatro e a festa a fantasia. 

Bakhtin (1992) expressa o seguinte sobre a literatura infantil: "por ser um instrumento motivador e desafiador, ela é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade". 

 

Na quinta aula, ocorreu a culminância do projeto, com a apresentação do teatro do “Mágico de Oz”, o qual ocorreu num outro ambiente da EMEI. O espetáculo foi um grande sucesso, tendo a participação de todos os alunos e das professoras titulares,sendo também um momento difícil de separação entre os alunos e as acadêmicas bolsistas . Com muita animação, várias crianças foram caracterizadas com o personagem preferido da história. No final da aula, ocorreu uma divertida festa  à fantasia, com muitas brincadeiras, músicas e lanches.


 Segundo Abramovich (1997), “[...] quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.”