segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Final do projeto "um mundo de texturas e sensações"

As acadêmicas bolsistas do PIBID Carla e Raquel concluíram o Projeto “Um mundo de texturas e sensações”, podendo afirmar que foi um sucesso, visto que as crianças demonstraram interesse e entusiasmo em todas as atividades e momentos vivenciados.

Assim, os objetivos propostos foram alcançados e contribuíram para o enriquecimento pessoal de cada criança demonstrado em cada expressão registrada.
A criança, desde o seu nascimento, observa a reação das pessoas que estão envolvidas em seu cotidiano e, quanto mais ela participa de experiências afetivas, físicas, perceptivas e sociais, maior será o enriquecimento e também o desenvolvimento da sua inteligência. É por meio dos primeiros cuidados que a criança percebe seu próprio corpo como separado do outro, organiza suas emoções e amplia seus conhecimentos sobre o mundo (BRASIL, RCMEI, 1998, p.15).
A criança possui uma curiosidade natural que promove aprendizagens. Quanto maior forem as estimulações, explorações, vivências e experiências de fato significativas, maiores serão os caminhos trilhados por elas para o seu próprio desenvolvimento.
Muitas possibilidades, portanto, fizeram parte do repertório de explorações dos bebês que puderam pesquisar novos sabores, cores, sons, texturas e aromas. Afinal, o bebê é um pesquisador e aprende muito com os estímulos e desafios que o ambiente escolar pode lhe proporcionar.


Dessa forma, o professor não pode ser um mero espectador das atividades, ao contrário, deve participar de cada momento, mediando e apresentando de forma lúdica o mundo para as crianças.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Em busca do conto perdido no reino da imaginação

Após realizarem um mapeamento para descobrir a zona de interesse das crianças, as pibidianas Fabiane e Janaína aplicaram o projeto “Em busca do conto perdido no reino da imaginação”.


 O projeto foi aplicado com a turma do maternal I da EMEI Bem Me Quer, na cidade de Igrejinha. Ele teve início no mês de abril com término na primeira semana de junho.
Após observar o interesse dos alunos por histórias, principalmente, as histórias clássicas, e o grande interesse da turma por personagens encantados como bruxas e princesas, surgiu a ideia de as acadêmicas bolsistas PIBID fazerem uma releitura do livro, “ O fantástico mistério de Feiurinha” ,junto às crianças. O livro é de Pedro Bandeira e aborda a história de uma princesa perdida. 
No entanto, apesar de se tratar de uma princesa desconhecida, a história tem em seu enredo um pouco de todas as princesas conhecidas.
 Foi um projeto de grandes aprendizagens, pois as docentes conseguiram trabalhar a literatura, a imaginação das crianças e, através de algumas atividades, trabalhou-se também a musicalização, e expressão corporal através da dança, a coordenação motora e, principalmente os sentimentos dos pequenos, que vivenciaram cada momento junto aos personagens.

 

Na primeira aula, as acadêmicas desenvolveram um momento de interação e diversão com as crianças proporcionando atividades de pintura de rosto e maquiagem.

Na segunda aula, as acadêmicas apresentaram as princesas Branca de Neve, Fiona e Chapeuzinho Vermelho, que começaram a contar a angustiante história do sumiço da Princesa Feiurinha. Num segundo momento, as crianças, junto às pibidianas tentaram, através de sua própria imaginação, recriar a imagem da princesa perdida para facilitar as buscas, utilizando-se, para isso, massinha de modelar.
Em seguida, propôs-se, durante a história, um ensaio para um baile real que iria ocorrer quando a princesa fosse encontrada. Para realizar este “ensaio”, as docentes levaram musicas e balões para as crianças dançarem e cantarem livremente. Foi um momento de muita liberdade e descontração.


Na terceira aula, a turma recebeu a visita da Cinderela, juntamente com Chapeuzinho Vermelho, que contaram mais um pouco sobre o sumiço de Feiurinha. Assim Chapeuzinho e as crianças foram para a “floresta” (outro espaço da escola) para realizar uma busca pela princesa perdida. Esta busca gerou várias surpresas para os pequenos. Primeiro, eles se depararam com a imagem de uma bruxa colada na parede, da qual tiveram muito medo incialmente. Depois, deveriam subir no escorregador e acertar a bruxa com bolinhas: durante esta atividade trabalhou-se a coordenação motora dos pequenos além da imaginação, já que eles estavam em treinamento para quando encontrassem uma bruxa de verdade pela floresta.
 A turma divertiu-se muito, curtindo a ideia de enfrentarem a bruxa, visto que, no início, estavam com muito medo da imagem. Após um momento, a regente da turma, professora Fabiane, apareceu vestida de bruxa para surpresa das crianças.

 

Inicialmente aparentavam estar com medo, mas logo entenderam que se tratava de uma “bruxa boazinha” como eles próprios comentaram.
Após um momento de interação com a bruxa, a turma continuou sua busca por vestígios da princesa Feiurinha e, instigados pelas acadêmicas, a turma não parou até encontrar algo.
Após encontrarem bonecas escondidas de propósito, que demonstravam uma réplica da princesa perdida, para facilitar as buscas, a turma retornou para a sala, onde as pibidianas propuseram outra atividade, através da qual as crianças novamente estariam ensaiando para o baile real. Nesta atividade, a turma utilizou materiais reciclados para reproduzirem sons musicais.

Na quarta aula, as acadêmicas, vieram caracterizadas de Lobo e de Chapeuzinho Vermelho, dando continuidade à história. Num segundo momento, em quadros de papelão, as crianças desenharam com tinta e esponja as partes da história que mais lhes chamaram a atenção, visualizando os personagens da história.
Para finalizar esta aula, proporcionou-se um circuito aperfeiçoando o agachar, levantar, subir, descer e rastejar. Ao final as crianças encontravam a medalha para o “baile real”.

 

Na quinta aula desvendando o mistério da princesa e com final feliz, em papel pardo, as acadêmicas bolsistas desenharam um trem, no qual cada vagão tinha uma foto de cada criança. Foi aí que aconteceu o baile, cujas crianças vieram com fantasias que trouxeram de casa. Enfatizando a importância da alimentação saudável, cada um livremente montou um sanduíche com os ingredientes de sua preferência.

Finalizando o projeto, as acadêmicas criaram, juntamente com as crianças, o livro lúdico com todos os capítulos da história “O fantástico mistério de Feiurinha”, que ficou na escola para a apreciação dos pais.

 

No encerramento, as acadêmicas pibidianas propuseram uma fondue de frutas com chocolate, com o acompanhamento das crianças para produzi-lo. Este foi um momento rico de confraternização com todos, no qual as crianças puderam preparar e degustar uma alimentação saudável, novamente.
 Segundo Ressurreição (2005), “É por meio dos contos infantis que a criança desenvolve seus sentimentos, emoções, e aprende a lidar com essas sensações”. Portanto, interagir com histórias infantis, contos de fadas e fábulas desde a primeira infância é uma atividade que prepara as crianças para nomear sentimentos e se desenvolver afetivamente.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Um mundo a descobrir: Brincando com os quatro elementos da natureza”


As pibidianas Franciele, Kelen e Nilza iniciaram o projeto “Um mundo a descobrir: Brincando com os quatro elementos da natureza” com a turma do Maternal I da E.M.E.I. Azaleia em Parobé, no mês de junho.


O projeto em questão surgiu do mapeamento da zona de interesse das crianças, partindo de uma brincadeira no pátio, onde as crianças demostraram curiosidade pela terra e por um pingo de água.



“A terra, a água, as pedras, paus e o fogo são e penso que continuarão a ser os aspectos mais atraentes na vida lúdica de uma criança [...]. A criança mexe com água horas a fio, adora ficar suja de terra e não existe nada no mundo que possa dar-lhe o prazer que experimenta quando acende fogo com suas próprias mãos e vê crescer diante de si as misteriosas labaredas” (ADRADOS, 1988, p.305,306).



No primeiro encontro, as pibidianas iniciaram se apresentando para a turma e após, questionaram as crianças sobre elementos naturais. Perguntaram se conheciam ou sabiam onde encontramos a terra, o vento, a água e o fogo.


Em seguida, as crianças foram levadas para o pátio e, em uma mesa, disponibilizou-se terra molhada (barro) para as crianças desenharem com suas próprias mãos.
Aproveitando o espaço da mesa, eles modelaram bolinhos e/ou bonecos de barro. A turma adorou explorar o barro! Brincadeiras como essas são antigas e promovem a imaginação, a criatividade e o prazer em manipular elementos naturais.


Para o segundo encontro, as pibidianas retomaram a aula anterior e convidaram as crianças para plantarem na horta da escola sementes de alface, para, ao final do projeto, poderem saborear esta deliciosa hortaliça. Elas também poderão acompanhar o processo de crescimento das plantas.



Cada criança também pode plantar a sementinha em um copinho para levar para casa. Com essa atividade, as crianças tiveram o contato direto com a terra. Ao lidarem com a natureza e acompanharem o ciclo de evolução de uma planta, oportuniza-se a elas a valorização e cuidados com o meio ambiente.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Bebês em descobertas maravilhosas!



 

As acadêmicas Andrea e Deise estão aplicando um projeto com os bebês  intitulado ''Cores e Formas, Descobrindo a Minha Identidade''.
 
  

A primeira prática aconteceu da seguinte forma: as acadêmicas bolsistas do PIBID levaram uma música e tinta caseira colorida. Fizeram uma roda de conversa com os bebês para se apresentar. 


Em seguida, convidaram as crianças para ouvir uma música e, livremente, deixaram as mesmas apreciar com as mãos e pintar um TNT branco para deixarem seus registros, que ficaram expostos na sala de aula. Algumas crianças resistiram à experiência, mas foi tão divertido que algumas quiseram continuar  a atividade.




Na segunda prática, dando-se seguimento às atividades, foi a vez de aguçar a curiosidade das crianças. 


As acadêmicas levaram um espelho dentro de uma caixa, que ganhou o nome de ''caixa do tesouro'', pois cada um se olhou e encontrou um precioso tesouro lá dentro: eles próprios! Fizeram ''caretas'', falaram ''bebê'' e ficaram encantados.




Depois foi a vez de usar a imaginação com a massinha de modelar caseira feita pelas pibidianas. 


No momento de explorar a massa de modelar, as professoras auxiliaram, quando preciso, e até participaram junto com as  crianças. 


Quando perguntavam o que eles estavam fazendo, as crianças respondiam ''bebê'', retratando o que tinham visto no espelho. Umas provaram a massinha caseira comestível, levando à boca, outras só apertavam com as mãos. Algumas crianças não quiseram tocar na massinha e não foram forçadas a fazê-lo.

Com estas duas práticas, as acadêmicas bolsistas já tiveram resultados muito significativos, pelo fato de que a maioria das crianças interagiu, de uma forma encantadora, em todas as atividades propostas.




Este é o período de jogos de exploração, portanto, os pequeninos devem ser incentivados a agir sobre diferentes materiais de distintas formas. É a etapa do autoconhecimento e, por isso, este projeto está sendo muito significativo. 
 

Por mais que sejam pequenos, correspondem muito bem às expectativas de interação nas atividades oferecida, cada um no seu tempo e, em cada prática, realizam novas descobertas.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A natureza e seus sentidos

As pibidianas Carine e Talita, desenvolveram o projeto “ A natureza e seus sentidos” com uma turma de berçário (BIIC) que possui 18 alunos, na EMEI Azaleia em Parobé, durante o mês de Julho. 


As acadêmicas elegeram este projeto partindo da zona de interesse das crianças, pois, durante uma aula passeio, os alunos se interessaram por elementos da natureza, como folhas e galhos das árvores, formigas, as flores e o barulho do vento, por exemplo. 


É direito da criança, na Educação Infantil,
“explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia” (BRASIL, 2009). Foi, portanto, com este intuito, procurando levar em conta os interesses dos pequenos que surgiu o projeto aqui descrito. 
                  

Na segunda manhã de aplicação do projeto, as acadêmicas proporcionaram aos alunos um caminho de sensações da natureza, que continha, em caixas, diferentes elementos como, pedrinhas, areia, grama, folhas secas, galhos de pinheiros e troncos de árvores. A experiência foi um sucesso para as crianças. 



Elas, além de caminharem com os pés descalços, exploraram também com as mãos livremente, sentindo cada elemento.


Para a terceira aula com os bebês, as bolsistas fizeram a demonstração de algumas árvores frutíferas, trazendo os seus galhos e as frutas correspondentes a cada árvore, que puderam ser degustadas pelas crianças. 


Também foi proposto a elas conhecerem alguns tipos de chás, podendo sentir o cheiro e o sabor de cada um. Para o fechamento desta manhã, as crianças tiveram a oportunidade de se expressar livremente, ouvindo o som de diferentes barulhos da natureza e também  através das músicas colocadas e dos materiais disponibilizados para eles, como tiras coloridas de TNTs e ursinhos.

                   
Para a culminância deste lindo projeto, as pibidianas, juntamente com as professoras da turma e a colaboração dos pais, proporcionaram aos alunos um piquenique ao ar livre. 


Para ser realizado, as crianças fizeram uma salada de fruta para a qual, cada um trouxe a sua fruta favorita, podendo ajudar a prepará-la. Já as acadêmicas trouxeram bolos de cenoura e banana. 


Foi um momento de grandes aprendizagens, como a oportunidade de momentos em que eles puderam desenvolver a sua motricidade ampla e fina, coordenação motora, socialização, ampliação dos seus sentidos, expressarem-se através da música e dança, e participaram, também, de atividades relativas ao conteúdo ciências. 


Este projeto certamente deixou marcas fantásticas nos pequeninos, que realizaram muitas aprendizagens e participaram com entusiasmo de todo o processo.