No mês de maio, as pibidianas Carine Francieli e Talita Monique, a partir da zona de interesse das crianças, aplicaram o projeto “Pequenos Historiadores”, com a turma do MIIA da EMEI Azaléia de Parobé. Foi um projeto de grandes aprendizagens, pois depois de observado o interesse dos alunos por histórias, as pibidianas trabalharam a literatura, apresentando histórias de maneira diferenciada, na qual os alunos puderam desenvolver a autonomia, expressão corporal, reconhecimento do corpo, musicalização e a expressarem seus sentimentos.
Na primeira aula, as pibidianas trabalharam com o livro “A menina e o Tambor” da Sonia Junqueira. A contação da história foi feita juntamente com os alunos, pois o livro só continha imagens. Depois da construção da história, os alunos, juntamente com as pibidianas, recriaram o conto, encenando todos juntos, utilizando os objetos e instrumentos que haviam na história. Em seguida, ocorreu um passeio pela EMEI. Os alunos, como a personagem do livro, transmitiram alegria e amor, tocando os instrumentos musicais. Logo após, foram realizadas brincadeiras de mimicas e cantado músicas infantis com os instrumentos.
Na segunda aula, foi encenada a história do livro “Douglas quer um abraço”, de David Melling. A pibidiana Talita fez a contação do livro e os alunos, juntamente com a pibidiana Carine, encenaram a história: todos devidamente fantasiados dos personagens do conto. Depois, ocorreu um lindo gesto de amor, pois todos foram distribuir abraços pela EMEI. Logo após, foi feita a interpretação dos diferentes tipos de abraços. As acadêmicas bolsistas registraram esse momento, que depois virou um belo cartaz, que continha as fotos das crianças e as imagens do livro, representando os diferentes tipos de abraços. Para encerar a manhã, realizaram um lindo cartaz, obtendo os desenhos das pessoas que eles mais gostavam de abraçar.
Na terceira aula, as pibidianas apresentaram aos alunos o livro “Quem é ela?”, de Eliane Pimenta, o qual era feito de várias características que definiriam um personagem e, ao final, os alunos tentaram adivinhar sobre quem se tratava, expressando sua opinião com desenhos. Depois, ocorreu o momento da revelação: o personagem era uma mãe! Após, as pibidianas abordaram o assunto da família, pois era a semana do dia das mães, então, ocorreu uma conversa sobre este tema e, ao final, as crianças fizeram um belo desenho com massinha de modelar, para presentear seus familiares.
Na quarta aula, as pibidianas realizaram a contação de história do livro “O mágico de Oz”, e ocorreu o ensaio da história, que foi apresentada no encerramento do projeto. Os alunos confeccionaram o cenário, a estrada de tijolos amarelos, que foi feita com diversos materiais com coloração amarelada, e o castelo, através da pintura livre utilizando tintas de diversas cores. Neste dia as pibidianas pediram a colaboração dos pais, para que na próxima aula, os alunos viessem fantasiados para o teatro e a festa a fantasia.
Bakhtin (1992) expressa o seguinte sobre a literatura infantil: "por ser um instrumento motivador e desafiador, ela é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade".
Na quinta aula, ocorreu a culminância do projeto, com a apresentação do teatro do “Mágico de Oz”, o qual ocorreu num outro ambiente da EMEI. O espetáculo foi um grande sucesso, tendo a participação de todos os alunos e das professoras titulares,sendo também um momento difícil de separação entre os alunos e as acadêmicas bolsistas . Com muita animação, várias crianças foram caracterizadas com o personagem preferido da história. No final da aula, ocorreu uma divertida festa à fantasia, com muitas brincadeiras, músicas e lanches.
Segundo Abramovich (1997), “[...] quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.”
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