segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

MUSICALIZANDO COM OS SONS DO CORPO E DO MUNDO




As acadêmicas bolsistas do PIBID Carla, Conceição e Raquel concluíram o Projeto “Musicalizando com os sons do corpo e do mundo", podendo afirmar que foi um sucesso, visto que as crianças demonstraram interesse em todas as atividades e momentos vivenciados. Por isso, as bolsistas consideram que os objetivos propostos foram alcançados e contribuíram para o enriquecimento musical de cada criança.


Na primeira aula, o grupo de dança do CEMAE fez suas apresentações e os pequenos ficaram bem empolgados. Propôs-se também jogos de improvisação de passos de dança, que estimularam a expressão pelo gesto, a memória visual, auditiva, musical, e a percepção do espaço.



As crianças entram em contato, desde cedo, com as diversas culturas musicais. A linguagem musical, através da dança, sons e movimentos, faz com que as crianças ampliem os modos de reflexão e expressão de conquistas corporais e musicais, essenciais para desenvolver sua musicalidade, que é um excelente meio de expressão, de equilíbrio, de auto estima e autoconhecimento, além de um poderoso meio de integração social.



Ao brincar, a criança liberta-se de restrições arbitrárias e expande o próprio campo de ação. A dança, vinculada com o lúdico, possibilita uma maior riqueza de reações e melhora a capacidade de relacionamento e adaptação. A dança de forma prazerosa torna o aluno mais flexível e expressivo.


Na atividade da gincana dos sons, dividiu-se a turma em três grupos para adivinhar os sons que eram produzidos, como tosse, palmas, bater os pés, apito, flauta, bater a tampa de panelas, espirro, som do violão, balão saindo o ar, som do beijo, pandeiro, etc. Assim, cada criança que acertava, ganhava um ponto, mas todas receberam de premiação, pela participação, um pirulito e uma bala. Nessa atividade, procurou-se desenvolver a descriminação dos sons e a importância da coletividade. As crianças aprenderam que, com o corpo, a gente pode produzir diversos tipos de sons (voluntários, involuntários, intensos, sutis, graves, médios, agudos, etc.;) e, se listarmos os diferentes timbres que fazem parte do nosso dia-dia, além da voz, podemos ouvir outros, como: ronco, palma, assobio, estalo de dedos, respiração, espirro, soluço, arroto, etc.



Na atividade da construção de instrumentos musicais, momento em que cada criança pode fazer o seu instrumento musical com a auxílio das pibidianas, conseguiram construir chocalhos, baterias, prato musical e flauta d’agua. As crianças se divertiram bastante interagindo,  e puderam explorar os instrumentos brincando com a música, imitando, inventando e reproduzindo sons, aumentando, assim, a  sensibilidade e a capacidade de concentração, percepção, audição e habilidades em acompanhamento rítmico com instrumentos.



Na atividade do sarau com grupo do CEMAE, as crianças apreciaram este momento com vários estilos musicais, cantando músicas variando intensidades e foi muito divertido, pois cantaram cantigas como “Sapo cururu” e “Dona aranha”, entre tantas outras. Os alunos estavam fascinados com o sarau, batendo palmas cantando e fazendo pedido de algumas músicas conhecidas, dançando ao final. Tiveram a oportunidade de reconhecer os sons dos instrumentos, o violão, o baixo e a gaita que era a finalidade da atividade, além de muita diversão.



Faz parte da essência das crianças brincar e expressar interesses musicais através da ação, da escuta e da produção de sons do corpo, da natureza, dos objetos e dos instrumentos. Isso os levará a uma viagem cheia de descobertas sonoras, brincadeiras com muita aprendizagem e diversão.


Na atividade dos sons ao meu redor, fizeram um passeio pelo bairro, levando as crianças para a pracinha. No caminho, eles escutaram os sons da rua, que chamavam a atenção, como: cachorros latindo, buzinas de carro, pássaros cantando, etc. Nesse passeio, os pequenos desenvolveram a escuta, a atenção e a percepção dos diversos sons.



Foi proposto para as crianças confeccionarem, com argila, o que mais chamou atenção, em termos sonoros, durante o passeio ou o que mais gostaram. Fizeram caminhão, moto, chocalho, armadilha para lobo cair, brigadeiro, valo, um boneco de neve, enfim, tudo o que brotou de suas imaginações. Nesse passeio, classificou-se os tipos de sons: tecnológicos (sons de carro e buzinas), humanos (pessoas tossindo ou espirrando), e naturais (sons da natureza).



Na atividade com balões, cada criança tinha um balão e as pibidianas, com o instrumento chamado triângulo, cantaram a música “borboletinha”, realizando uma brincadeira de variação dos parâmetros do som e movimentos diferentes: cantando rápido e devagar, andando normal e rápido, na ponta dos pés, bem devagar e pulando com um pé só, etc. Assim, essa atividade possibilitou às crianças interagirem entre elas, além de desenvolverem a coordenação motora ampla, reconhecendo a variação dos parâmetros do som e a manipulação da brincadeira com os balões.

 

Na atividade do passa anel, escolheram uma música e começaram a cantar. Enquanto um aluno fechava os olhos, e outro elegia a quem deixar o anel. A turma restante estava sentada em roda. No momento da parada da música, é depositado o anel nas mãos de um colega, e outro colega irá adivinhar em quais mãos ficou o anel. Essa brincadeira "Passa anel" exige o controle da expressão facial, destreza com as mãos e a capacidade de observação e a musicalização.


Na atividade da apreciação musical, as acadêmicas bolsistas convidaram um músico para tocar. Como se tratava da semana farroupilha, o estilo musical era do RS. A música é um elemento fundamental. Assim que se desenvolve musicalmente, a criança começa a seexpressar de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música ajuda a desenvolver autonomia em suas atividades habituais, assumir cuidado de si mesmo e ampliar seu mundo de relacionamentos. A criança que tem contato com a música aprende a conviver melhor com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa. Com essa atividade, desenvolveu-se a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção e o respeito ao próximo, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.


No final do projeto “Musicalizando com os sons do corpo e do mundo”, que ocorreu dia 07 de dezembro, inaugurou-se o muro de grafite na escola parceira do PIBID, EMEI BEM ME QUER, no município de Igrejinha- RS, onde as pibidianas e a coordenadora do PIBID Patrícia Kebach foram recebidas pelos alunos, professoras, a supervisora do PIBID Angélica Souza e a diretora da escola Marcela Allgayer com linda confraternização. 


Os sorrisos dos pequenos, dizendo “as pibidiaaaas”, aplaudindo a nossa chegada, resumem-se em uma palavra: GRATIDÃO. Nós é que agradecemos por aprender tanto com eles.


Os pequenos fizeram belas apresentações de músicas e dança juntamente com as professoras. Foi notória a alegria das crianças em compartilhar momentos com estes.



A música faz sonhar, ter alegrias, dançar, de uma forma ou de outra faz expressar sentimentos, pois aprender sobre música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, contribuindo para a formação de seres humanos sensíveis, criativos e reflexivos e proporciona o conhecimento e a reflexão sobre a ligação entre a fantasia e a realidade.

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