segunda-feira, 6 de junho de 2016

Os meios de transporte aquáticos

Dando continuidade ao projeto “Na terra, na água e no ar: os meios de transporte estão em todo lugar”, que está ocorrendo na EMEI Bem Me Quer com a turma do Jardim, a acadêmica bolsista Viviane contou o poema Barquinho de papel, de José Ribeiro de Oliveira.


Sabe-se que a leitura faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
 Por isso, o poema foi escolhido para introduzir as crianças na temática do barco, além de permitir aos alunos entrar nesse maravilhoso mundo da leitura.


Em seguida, brincamos de remador: a turma foi dividida em duplas, cada dupla sentou-se de pernas abertas, viradas de frente uma para outra. As crianças deram as mãos e começaram a brincadeira.
Uma puxava a outra em sua direção, se alternando para frente e para trás, cantando a cantiga Rema, rema, remador.



Depois, confeccionamos barcos com dobraduras de papel. Alguns experimentaram imitar os movimentos da dobradura, outros preferiram a ajuda da acadêmica bolsista.


Também cantamos a canção Balança o barquinho, de Carmem Rocha, desenvolvendo uma dinâmica de balançar os barquinhos de dobradura em uma rede, improvisada com TNT, desenvolvendo a pulsação.

  
Colocamos os barquinhos em bacias com água e os assopramos com canudinhos.


Depois de explorar o movimento dos barcos, vamos apostar uma corrida? Quem assopra mais forte? Um jogo simples e competitivo entre os participantes e ensinou para as crianças que perder ou ganhar não é o que importa, e sim fazer com que todos trabalhem por um objetivo em comum.


Para finalizar, uma atividade direcionada aos “pequenos cientistas”: ainda utilizando as bacias com água, observamos como os barquinhos flutuam.
Depois, outros objetos foram distribuídos, como colher de metal, colher de plástico, bloco de madeira, bloco de plástico, pregador de roupa, penas, pedras, folha seca, lápis, tampas, bolinha de papel, areia e copos plásticos. 


Os alunos exploraram as possibilidades da água e dos objetos, e construíram as hipóteses do que afunda ou flutua. É claro que os conceitos de densidade são complicados para alunos da educação infantil, por isso, destacou-se apenas que o objeto flutuava ou não de acordo com sua densidade:
- Densidade maior: objeto mais pesado
- Densidade menor: objeto mais leve


Neste caso, a densidade do objeto foi comparada com a da água.
 Experiências só em laboratório é um mito pedagógico para Beatriz Santomauro:
“Aula prática não depende de equipamentos de alta tecnologia. Com material alternativo também é possível produzir experimentos que levam à construção de conceitos pelos alunos. Observações de fenômenos podem ser feitas no pátio da escola ou na vizinhança” (SANTOMAURO, 2014).

Referências

SANTOMAURO, Beatriz. O que ensinar em Ciências. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/curiosidade-pesquisador-425977.shtml>. Acesso em: 14 mar. 2014.

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