terça-feira, 25 de novembro de 2014

IV Observação: O Palhaço e a Bailarina


Trabalhar jogos cooperativos é fundamental para o desenvolvimento social e afetivo da criança. Com base nessa necessidade, de cooperar e ajudar o outro, as atividades das pibidianas Beatriz, Regina e Franciele continuam produtivas, na EMEI Alice Maciel, onde desenvolvem o projeto "O Palhaço e a Bailarina".


Nesta etapa, elas começaram com uma conversa descontraída sobre o comportamento dos pequenos durante o dia, como foi e o que fizeram.


Durante a conversa, as acadêmicas perceberam que eles sabem que não podem machucar o coleguinha com mordidas, beliscões, tapas, e outros tipos de atitudes violentas.


As crianças participaram de um jogo de trilha inventado pelas pibidianas. O jogo foi feito em pequenos grupos e quando todos ficavam em uma casinha, precisavam se abraçar para que ninguém caísse fora.



Na trilha, haviam elogios em cada casa, e as crianças precisavam refletir sobre seus comportamentos, ou seja, se de fato agem de forma educada, cordial e carinhosa.


Após todos participarem do jogo da trilha, era a vez de brincar com os balões. A tarefa era a de manter os balões no ar, cuidando para que o balão não caísse!


A maioria cuidava do balão como se estivesse cuidando de alguém e alguns apenas queriam brincar com os balões, outros queriam estourá-los, mas como toda criança, o que realmente importava para eles é que podiam brincar com os balões e, ao mesmo tempo, estavam desenvolvendo a aprendizagem, o significado e a importância de se ter um cuidado especial com o outro, tudo isso de forma lúdica.


Conforme  Aparecida da Silva ( 2011, p.17)


A criança aprende com seus colegas, nas brincadeiras, nas rodas de história e música e nos momentos de descanso. Ela aprende com situações práticas e lúdicas, com experiências estéticas, com a natureza e no convívio com os adultos (...)  Mas ela também nos ensina: com sua maneira peculiar de explicar as coisas, argumentar sobre suas escolhas, criar consensos, lutar pelas suas conquistas, utilizando, até mesmo, o choro e, às vezes, a mordida para manifestar-se.




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